NÃO SE COMPARE COM OS OUTROS


Olá estimadas! Olá estimados.

Espero que estejam muito bem.

Muitas vezes me pego pensando no “porque muitas pessoas se comparam com os outros, ou porque se importam tanto com a opinião alheia? ”.

 


Bem, deve haver vários motivos e explicações. Uma experiência de que me lembro e observo muito é como as crianças são educadas desde muito cedo.

Elas começam observando os padrões em tudo: no falar, no agir e no realizar qualquer coisa que lhes chame a atenção. Assim, as crianças aprendem por imitação. E isso funciona, inegável.

Porém, o que me chama a atenção é que muitos pais, avós, os primeiros professores, têm o costume de insistir que as crianças se comparem com as outras do seu relacionamento.

Frases do tipo:

O pai: “Veja como o seu irmão sabe fazer isso certinho. Olha o seu priminho e faça igual a ele, todo mundo gosta”.

A professora: “Joãozinho não faça assim, faça como o Renatinho. Veja como ele tira notas boas”.

A mãe: “Quando você crescer tem que ser como seu pai (ou como seu tio, avô, etc)”. “Filha, veja a artista tal e aprenda com ela. Quando crescer vai ficar famosa e rica também se copiar o que ela faz”.


Bem, vocês já entenderam onde quero chegar. Existem nas nossas vidas incontáveis vezes que ouvimos que copiar e comparar com os outros é uma coisa boa porque receberemos uma recompensa.

Filhos que são “diferentes” em alguns comportamentos, ou características, dos filhos dos outros, dos colegas da escola, são criticados e muitas vezes se diz que têm algum problema. Aí ouvimos que a criança não pode ser diferente porque a maioria faz de modo igual, ou muito parecido.


As crianças, desde muito cedo, são impelidas a se comportarem com em uma manada, ou em uma tribo. Têm de se vestir de modo parecido, usar o cabelo de uma maneira a se parecer umas com as outras.

Lembro-me de ir buscar os filhos na escola e ter dificuldade de identificá-los no pátio da escola quando estavam às dezenas juntos. A palavra “UNIFORME” não se referia apenas à vestimenta. Mas era uma maneira de que sua identidade fosse muito parecida, senão igual a de todo mundo.

E vamos vendo as crianças crescendo, se tornando adolescentes, jovens e adultos e continuamos percebendo que a tendência, talvez a regra, continua a de ser parecidas com as outras pessoas. Quem sai do padrão torna-se o esquisito, o estranho, ou o arrogante que se “acha” dentro do grupo.

As comparações continuam vindo de todo o canto. Formamos tribos e todo mundo tem que ser parecido para continuar fazendo parte dela. Como o ser humano, gregário por natureza, quer continuar fazendo parte, sendo aceito pelo grupo, continua a sentir o medo de ser, ou de parecer, diferente.


Aí a individualidade, a criatividade, a unicidade (ser único) vão para o espaço.


Haverá os que vão se tratar com psicoterapia quando sentirem que não estão “encaixados” no grupo que desejam.

A frase “Parece que eu não me encaixo na turma que eu quero, ou no grupo que eu vivo”. Perceba que a palavra ENCAIXAR vem de CAIXA, ou seja, ficar preso dentro de uma caixa.

Para resumir: “Quais as consequências disso? ”.

Resposta: passar a vida se comparando e tentando ser igual aos outros e se comportando de acordo com o que achamos que as outras pessoas pensam de nós.

Triste ilusão. Vai tentar o tempo todo e não vai ter sucesso se comparando e querendo ser agradável a todos.

Você não tem que se comparar com os outros.

Você não tem nada a ver com as outras pessoas.

Se tem medo de que outras pessoas não gostem daquilo que tem a oferecer faça a seguinte pergunta, sem medo da resposta: “E daí? Quem se importa? ”

Se perceber que tem alguns que não gostam faça a reflexão de que talvez não seja para eles mesmo.

É para aqueles que vão gostar. Nunca houve algo que todos no mundo gostassem, aprovassem ou acreditassem.

Isso faz sentido?

Nem todo mundo vai se identificar com o que cada um de nós tem para criar.

Mas isso não importa. Primeiro porque é impossível; segundo porque não faz sentido; terceiro porque quem tentou não teve sucesso, nem foi aprovado por todos.

O que você pode estar criando não é para aqueles que não são atraídos por isso.

É para aqueles que são atraídos, por ver sentido, por ver necessidade e porquê para eles é importante.

Isso é muito lógico. Isso faz sentido.

Não faz sentido você se comparar com os outros.

E o que qualquer outra pessoa pensa de você também não é da sua conta.

Você compreende porque não é da sua conta? Faça uma lista de pessoas que conhece, uns 20, ou 50 nomes. Escreva na frente o que pensa de cada uma delas, o que já pensou em alguns momentos e como esse pensamento mudou ao longo de um tempo e com as experiências que teve com cada uma delas.

Depois faça uma simples pergunta: Essas pessoas sabem o que eu penso delas? Elas sabem porque eu penso isso delas? Eu gostaria que elas soubessem a minha opinião sobre elas?

Com certeza vai concluir que as pessoas não sabem o que você pensa delas e que a sua opinião sobre cada uma também é diferente da ideia que outras pessoas fazem dessa lista que você fez.

Não há como controlarmos o que as pessoas pensam de nós. É uma loucura tentar agradar a todos e querer controlar o que pensam sobre nós.

E ainda por cima não é disso que se trata o seu destino, os seus objetivos e sonhos.

O que você de verdade quer é ser você mesmo, o máximo que puder.

Esse é o seu propósito de vida. Ser você mesmo com toda a sua integridade, com a sua natureza se manifestando com plenitude e com a sua própria marca registrada.


Provavelmente já ouviu falar que cada um de nós tem algo a oferecer e a entregar para o mundo. É como um presente com a própria marca.

Todas as pessoas que seriam atraídas pelo presente que você tem para dar podem estar sendo privadas dele.

Porque você faria isso com elas? Porque, tendo você algo especial, só seu, feito por você, não seria entregue para quem precisa e deseja o seu presente?

Porque você se retrairia das pessoas que estão procurando por você?

Seria por medo, mesquinharia ou egoísmo?

Pode parecer que está sendo humilde, se achando inferior, com pouco valor quando comparado com outras pessoas, mas talvez você esteja sendo arrogante e acumulando seu presente só para si, mantendo longe das pessoas que podem precisar vê-lo.

Respire fundo e relaxe.

Você não estaria onde está, você não teria o presente que certamente tem, se não houvesse alguém que precisasse recebê-lo.


Como se diz, toda chave tem uma fechadura para, juntas abrirem uma porta.

O fato de você ter algo para oferecer e entregar define a realidade de que deve, por definição, haver alguma pessoa naquela realidade que precisa receber isso.

Por isso fica com ânimo com isso, senão se animaria com outra coisa.

Então, não esconda o presente que você é, ou que você tem.

Alguém está esperando para receber isso.

Não faça a pessoas esperarem.


E quando você não as faz esperar você logo estará pronto para ser você mesmo.

Pare de discutir com a Criação sobre o seu valor. Todos têm o próprio valor. Se já sabe qual é canalize-o para o mundo. Se ainda não sabe, aceite a ideia de passar pelo processo de autoconhecimento para descobrir o tesouro, o presente para o mundo que tem para dar.

Se você não fosse uma pessoa valorosa, você não existiria.

Pare de se comparar com os outros e de se importar com a opinião alheia, certo?

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Desejo que a VIDA lhe seja sempre GENEROSA.

 

LUIZ CARLOS DUARTE NOVAES (CONSULTORIA EM DESENVOLVIMENTO PESSOAL, SAÚDE, ESTRESSE, QUALIDADE DE VIDA E ACUPUNTURA)


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