O MITO DA LONGEVIDADE


Olá estimadas. Olá estimados.

Longevidade é uma moda do momento, ou algo que faz parte da vida dos seres humanos? Você já pensou em querer viver mais, ou até mesmo existir para sempre? Pois bem, saiba que esse assunto sempre foi de interesse das pessoas. De certo modo a ideia da imortalidade é bastante sedutora. Há muita gente que quer viver até os 150 anos, ou mais.

 

Há muitos anos foi perguntado a um famoso ator de Teatro e Televisão, durante uma entrevista, se pensava em viver muito além das expectativas normais. Ele deu uma resposta muito interessante e provocante:

“Há muito tempo que percebi que se eu quiser viver muitos mais anos, vou ter que ficar mais velho… muito mais velho”.

O tema agora é viver mais, querer durar mais, ou pelo menos usufruir por muito mais tempo e da melhor forma possível a própria existência.


Vivemos em uma época em que muitos problemas sociais foram resolvidos, embora muitos ainda existam. Então podemos pensar em outras coisas. E uma dessas coisas é justamente a longevidade, viver mais tempo. Muitas pessoas começam a se perguntar: querer atingir uma idade bastante avançada é falta de consciência, ou medo da morte?

Hoje neste artigo tentaremos refletir sobre essas questões.

E você? Quer viver mais, ou não?

Vamos começar do início. Vamos começar pela verdade que todos conhecem, mas acham-na muito incômoda. Quando falamos de vida e de viver mais, não podemos deixar de fazer considerações sobre a inevitável morte.

Sejamos claros: se temos muito medo da morte não conseguiremos viver realmente de forma serena. Então querer viver até os 200 anos, porque se o que te motiva é esse medo, não vai adiantar. Além disso, nós seres humanos somos a única espécie que tem a consciência da própria finitude. E isso realmente é o que dá valor às nossas existências.


Saber que nada dura para sempre nos permite, e facilita, decidir a fazer da vida algo muito bom, alguma coisa que valha muito a pena.


Nós falamos que muitas vezes só damos o devido valor a alguma coisa quando a perdemos. Portanto, construir uma vida que, no final, confirmamos que valeu a pena ser vivida. É ao longo da trajetória, da jornada, que construímos e percebemos isso.

Alguns antigos filósofos gregos diziam que só saberíamos se a vida que tivemos valeu a pena no fim, quando poderíamos avaliar toda a trajetória.


A vida desejada seria uma de constantes férias, ou de prazeres e festas o tempo todo?

Não daríamos valor às férias se fosse o tempo todo. Assim como não sentimos tanto prazer em sempre repetir as mesmas coisas, as mesmas conquistas, as mesmas diversões. Precisamos, e gostamos, de mudar, fazer coisas diferentes que nos trazem experiências, aprendizados e prazeres.

Ou seja, mais cedo ou mais tarde acabará e, antes disso, com o tempo haverá desdobramentos que provavelmente não agradam a ninguém, como envelhecer, perder cabelo e gradualmente se tornar menos ativo e alerta.

Mas, felizmente, a nossa própria observação e percepção e as pesquisas nos dizem que isso não é uma condenação.

Na verdade, os estudos nos dizem que se nos exercitarmos, estudarmos e cuidarmos de nós mesmos, tendo um ótimo estilo de vida em todos os aspectos, podemos viver de modo realmente gratificante até o fim dos nossos dias. É por isso que a longevidade é tão famosa. Se não temos medo da morte e compreendemos isso, não teremos medo, nem preguiça, de viver adequadamente. De um lado, há um temor, então queremos prolongar a nossa vida, mas dentro de nós existe também uma espécie de mito que nos convida a imaginar uma vida infinita.

Pensem no paradoxo que existe em algumas pessoas: reclamam da vida, durante boa parte dela, mas mesmo assim desejam ardentemente viver muito mais.


As pesquisas nos dizem que, de algum modo, estamos realmente caminhando para uma vida mais longa, uma vida mais saudável, uma vida que, em comparação com os nossos antecessores, é completamente diferente.

Claro que não basta termos acesso ao conhecimento.

O mais importante é:

COLOCAR EM PRÁTICA OS CONHECIMENTOS DE MODO CONSISTENTE

Neste exato momento, se você comparar uma pessoa de 45 anos de idade hoje com alguém de 45 anos de duas ou três gerações atrás, verá que são pessoas completamente diferentes, com aparências, jeitos, costumes, crenças, valores e hábitos diferentes.

Em outras palavras, mesmo sem sabermos, nosso bem-estar atual nos torna um pouco mais jovens do que seríamos se tivéssemos nascido algumas décadas atrás. Isso está relacionado às condições de vida, à atenção à saúde, ao bem-estar, etc., que são cada vez mais importantes em nossas escolas, em nossas famílias e em nossos dispositivos. Aposto que você já assistiu a algum vídeo por aí que fala sobre longevidade e, talvez, você também tenha encontrado, ou ouvido falar, um empresário rico que decidiu monitorar toda a sua vida com o objetivo de viver o mais longo e saudável possível.

Então, dentro de nós, assim como vimos com a inteligência artificial, sempre existiu uma espécie de impulso em direção ao elixir da longa vida, aquele truque que nos permite nos tornarmos imortais como os deuses. Dentro de nós, existe uma espécie de arquétipo do homem que vive, ou pode viver mais tempo. Portanto, não é uma moda, está dentro de nós.

Parece um paradoxo, mas é eterno dentro dos seres humanos o desejo de se tornarem eternos.


Todos sabem que o estresse nos faz envelhecer mais rápido e reduz as expectativas de vida. O que mais eu posso dizer sobre isso? Bem, a primeira coisa é que, se você não aceita o “memento mori”, ou seja, a própria finitude, então o tema da longevidade não será algo que o ajudará a melhorar a sua vida, mas, na verdade, só será uma fuga para o medo. Devemos aceitar e aproveitar a vida o mais e melhor que pudermos.


 

Outro aspecto que pode ser muito útil falar do ponto de vista psicológico é a ideia de Mindset, que significa ATITUDE MENTAL. Como vimos muitas vezes nos estudos, existem dois tipos de mentalidade em relação a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor.

Uma mentalidade fixa, que nos faz ver as pessoas e a nós mesmos como já definidos, sem possibilidade de melhora, e por outra uma mentalidade dinâmica, que vê as coisas de forma completamente oposta.

Esta segunda vê você como uma pessoa que é sempre capaz, de alguma forma, de melhorar a própria vida. A verdade é que o Mindset (Atitude Mental) dinâmico está sempre certo.

Pense bem: mesmo se você fosse a pessoa mais azarada do mundo, sem dinheiro, nascida no lugar mais errado do mundo, se você tem braços, pernas e uma cabeça pensante, aposto que pode melhorar sua condição. Isso significa que você pode se tornar a bailarina da Ópera de Paris aos 50 anos? Não. Significa que você pode se tornar milionário começando do zero? Isso é possível, mas não é simples.

O que afirmamos é que a pesquisa grita há décadas que podemos melhorar. E este é o modo de enfrentar tudo na nossa vida, inclusive a longevidade.

Em outras palavras, se você acha que tudo está predestinado, se você é fatalista, pensa que quando chegar a sua hora, chegou, você está adotando uma mentalidade fixa. Assim, tende a ver as coisas como imóveis e pensará que comer bem, fazer exercícios, controlar o estresse, cuidar de si mesmo, é besteira, porque, se amanhã vier um infortúnio, ele virá, se amanhã eu tiver uma doença, terei a doença. Mas a pesquisa nos diz que não é assim. A Ciência, e a própria experiência de vida, diz que, mesmo com predisposições fortes, ou em condições desfavoráveis, podemos modificar as coisas com nosso estilo de vida, atitude mental e empenho.

Eu não conheço, e posso apostar que ninguém conhece, alguma pessoa que alcançou muito sucesso tendo vida fácil. Olhando de longe pode parecer que foi, mas se chegarmos bem perto da história, conhecendo detalhes das trajetórias, veremos que existiram obstáculos, erros, fracassos, dor, vontade de chorar e dificuldades. Costumamos ver sempre o atleta no dia da competição, na linha da chegada, o aluno no dia da formatura e não percebemos o caminho árduo para chegar lá.


A Vida é assim mesmo. Por isso é que cada segundo, cada minuto, cada hora conta. A longevidade saudável é uma grande possibilidade.

 


Só depende de cada um, de cada passo, de cada ação, cada comportamento, decisão e hábito que se adota no cotidiano. Será a soma de cada elemento que levará ao resultado desejado.

Pergunte-se com frequência:

– O que estou fazendo agora vai a favor dos meus objetivos, ou sonhos?

– O que não estou fazendo agora me leva à direção que eu preciso para ter a vida plena?

– O que eu preciso fazer para me aproximar cada vez mais dos resultados desejados?

– O que eu devo deixar de fazer para que meus sonhos e projetos se realizem?

Se gostou do artigo compartilhe com outras pessoas.

Convide-as para entrarem no site www.estressequalidadedevida.com.br e lerem em PUBLICAÇÕES os muitos ARTIGOS sobre Saúde, Estresse e Qualidade de Vida que ali estão para aumentar as suas possibilidades de que VIVA BEM MELHOR A VIDA QUE VOCÊ TEM.

 

Desejo que a Vida lhe seja sempre generosa

LUIZ CARLOS D. NOVAES (SAÚDE, ESTRESSE, QUALIDADE DE VIDA)


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *