Alô estimadas, alô estimados.
Saúdo a todos. Benvindos a mais um artigo.
Aprender é uma das coisas mais fascinantes na vida.
Pode-se dizer que os seres vivos sempre aprendem. Claro que os humanos tem maneiras muito mais sofisticadas de aquisição de conhecimento.
Os animais irracionais aprendem, tanto por instinto, como por imitação de seus pais, essencialmente a sobreviverem.
Já nós, seres humanos, pelas capacidades de nosso cérebro altamente evoluído, podemos aprender muito mais e até coisas que não tem a mesma importância para todos os entes da nossa espécie.
Basta notar o que se pode aprender através das múltiplas áreas da Cultura, ou da Ciência.
O assunto é muito interessante, amplo e com muitas possibilidades de abordagem.
Vamos ver aqui um pouco sobre como aprendemos e como podemos melhorar esse processo.
Primeiro temos o aprendizado informal. Esse começa muito cedo, talvez até no útero materno através de uma percepção muito sutil do universo dentro do corpo da mãe. Ali se começa a receber estímulos diversos como temperatura, sons, sensação de um ambiente líquido, e até de percepções das reações emocionais da mãe. Por isso é que sabemos que o período da gravidez é extremamente importante e sensível para a formação do bebê que o afetará durante a vida, tanto na nutrição, na construção do corpo e da parte afetiva/emocional.
Após o nascimento a quantidade de estímulos que a criança recebe é infinitamente multiplicada.
Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento, ou valores, são adquiridos, modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Começa de modo incipiente com a criança ao longo dos primeiros meses e anos e vai se desenvolvendo, amadurecendo e se sofisticando.
As pessoas, desde cedo, aprendem tanto mais rápido quanto maior for a exposição a estímulos diferentes.
As principais e mais conhecidas formas de aprender são: Ler; Escrever; Ver; Ver e escutar; falar a respeito do assunto que está interessado; demonstrar e praticar; explicar e ensinar.
Cada forma dessas, ou ferramenta, tem seu grau de efetividade.
Por exemplo, “LER” tem um resultado de apreensão e memória de cerca de 10%. Ou seja, daquilo que se lê retém-se uns 10% apenas. Por aqui já se vê que para o um bom aprendizado só LER é muito pouco.
Outro exemplo é “ESCUTAR”, como assistir uma aula, ou palestra. Esse processo, geralmente, exige mais concentração, foco e às vezes até interação com a fonte (um professor, um palestrante). O resultado já sobe para cerca de 20%, em média, de aprendizado do conhecimento.
Se avançarmos em detalhes diferentes como escrever, praticar, debater, tentar explicar para os outros e mesmo ensinar alguém o que estamos conhecendo, a nossa experiência de aprender e memorizar por longo tempo, será muito melhor, aproximando-se dos 100 % de efetividade.
Quanto mais elementos se acrescenta nos processos, mais se obtém resultados efetivos. Então, quando queremos aprender mais e ensinar melhor, temos que elaborar com mais detalhes a questão do ensino e aprendizagem. Pode ser para ensinar um filho, um aluno, um funcionário, ou outra pessoa.
O fato importante e animador é que podemos seguir aprendendo até o fim da vida. Muita gente se desanima com o avanço da idade e acredita que a capacidade de aprender diminui. Ouço pessoas falando “Eu já estou velho para aprender coisas novas”. Ou “Eu já não tenho cabeça boa para guardar tudo que me falam, ou que me ensinam”.
Atualmente as Neurociências comprovam, e afirmam categoricamente, que podemos aprender e memorizar até o fim da vida. Se não tivermos nenhuma doença neurológica, com certeza podemos ter o prazer de aprender até idades bem avançadas.
O que geralmente atrapalha, então? A falta de interesse, de desafios, de prática, de autoconfiança, sensação de falta de energia, mitos e busca de oportunidades. Os curiosos, os que gostam de desafios e prática constante comprovam que a Neurociência tem razão.
Costumo estimular muito as pessoas a aprenderem o que não sabem, aperfeiçoar o que já sabem, a fazerem diferente o que fazem com frequência, tentar fazer o que parece chato, tudo para “sair da caixinha” e poder continuar evoluindo.
Dizem que os mais velhos têm muito a ensinar. E não é só sobre o que e como faziam, mas principalmente sobre como fazer as jornadas e como perseguir os objetivos.
Cada vez mais ficamos sujeitos às tecnologias, portanto temos que tentar acompanhá-las, pelo menos como usuários.
Devemos continuar aprendendo, não só para memorizar e repetir, mas principalmente para sermos capazes de avaliar, analisar, criticar e decidir por nós mesmos. Esse poder ninguém poderá tirar de nós.
Uma coisa em que insisto com frequência é que podemos ensinar, especialmente aos mais jovens, algo extremamente valioso. É a “RESOLVER PROBLEMAS”. Parece que muitos pais, e mesmo alguns professores, têm a tentação de “facilitar” a vida das crianças e jovens. Isso, provavelmente, os tornará adultos com mais dificuldade de encarar desafios, preguiçosos, ou inseguros diante dos problemas naturais e presentes da vida.
É bastante benéfico ter humildade necessária para aprender o que não sabe e também para reaprender (com novo modo de olhar) aquilo que já sabem.
Sempre devemos rever nossos conceitos e convicções, porque o que era certo e recomendável no passado pode não ser mais assim nos dias de hoje.
Sempre haverá benefícios de aprender com os outros, pois existem experiências diferentes das nossas e eles chegaram a conclusões, às vezes, diversas das nossas. Afinal, para que sempre inventar de novo a roda?
Aprendizados com erros e sucessos dos outros e os nossos nos ajudam melhor na análise crítica, reavaliação e tomadas de decisão.
Alguns aprendem, outros não, talvez por sentimentos negativos, como ansiedade, ou raiva, e isso atrapalha o desempenho no aprendizado.
Enfim fica aí um estímulo à reflexão sobre aprender e ensinar.
Ensinar é uma forma de “passarmos uma luz adiante para ajudar a iluminar o caminho das pessoas com quem convivemos”. Além de consolidar mais ainda o que conhecemos.
Vou fazer uma paródia de uns versos de Fernando Pessoa que disse “Navegar é preciso, viver não é preciso…” referindo-se à precisão, ou falta de precisão no viver, já que há muita tortuosidade nos caminhos.
“APRENDER É PRECISO…ENSINAR É CONSTRUTIVO/ILUMINATIVO”
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DESEJAMOS QUE A VIDA LHE SEJA SEMPRE GENEROSA.
LUIZ CARLOS D. NOVAES (Saúde, Estresse e Qualidade de Vida)