Alimentação de nossos filhos. A Alimentação da criançada


Olá pessoal. Bem vindos a mais um artigo.

 

As crianças nascem sem os conhecimentos do tipo que nós adultos temos hoje. Fora as atividades orgânicas básicas e os instintos com que as crianças nascem, tudo está por ser aprendido com o tempo, a observação e a experimentação.

Então, elas vivem um mundo de novas descobertas e para isso tem uma curiosidade enorme com tudo.

 


Por isso, a alimentação tem, para nossas crianças, um interesse secundário. Graças a uma necessidade de nutrientes e o aparecimento da sensação de fome elas vão procurar o alimento e vão usar seus “truques” pra isso. As mães aprendem rápido quando a criança está chorando de fome, que é diferente de quando fez xixi, ou de quando está contrariada ou muito cansada.


 

Cabe aos pais criar momentos de dar os alimentos aos seus filhos de maneira criativa, criando situações interessantes e motivadoras. Por vários motivos a criança pode até rejeitar algum alimento e a mãe vai ter que se virar, com imaginação e perseverança.

Os cinco sentidos das crianças ainda não estão desenvolvidos. Com o tempo, e muitas tentativas e erros, eles serão amadurecidos.

A mãe, principalmente, ou quem esteja exercendo a maternidade (papel de mãe), deve, o melhor possível, fazer combinações saudáveis, com um visual atraente para evitar bloqueios, ou rejeições.

Algumas crianças são seletivas e resistem a experimentar o novo. A novidade pode lhes causar insegurança.

Fonte: PEXELS

Como toda criança é muito curiosa os pais são os mais observados e também imitados pelos filhos. Até porque estão mais perto e por mais tempo. Fazer o que os pais fazem dá à criança mais segurança.

Tudo tem seu tempo.

O desenvolvimento, o amadurecimento do corpo, as suas ações e reações acontecem de um modo mais lento. Temos que ter paciência e repetir muitas vezes até acontecer o resultado desejado.


 

Costumamos dizer que uma criança é como uma “esponja”, que suga tudo com que tem contato. Quer aprender tudo e até vê detalhes nas coisas que nós adultos nem vemos mais.

A criança que tem a felicidade de ter a sua família vai poder fazer mais a observação, repetição e imitação. É fundamental que a família se reúna para comer junto pelo menos uma vez ao dia. Nesse encontro é onde se aprende a desenvolver novos hábitos.

Fonte: Pexels

 

Em nossa experiência profissional, e também na vivência pessoal (afinal temos cinco filhos), estudamos muito o assunto da alimentação e nutrição da criança. Essa é a fase de construção e aí são plantadas as condições do que vai acontecer no futuro.

 


Uma boa construção do corpo, com alicerces fortes e resistentes, vai criar possibilidades muito melhores de levar uma vida mais saudável, produtiva e prazerosa.  


 

Com o desenvolvimento de nossos filhos ao longo dos primeiros anos é importante e necessário conversar, explicar, encorajar e apoiar.

Uma curiosidade, que é fácil de se observar, é que as crianças gostam de comer coisas parecidas com as que já aceita, come e gosta. Isso as deixa mais confiantes. Isso pode ser usado como estratégia dos pais. É bom lembrar que, para uma criança, ovo frito não é igual a ovo cozido. Nós sabemos que é tudo ovo, mas elas não.

Nós profissionais sempre gostamos de chamar a atenção para uma coisa. O processo todo tem de ser coerente.

Não devemos ter dois pesos e duas medidas. Por exemplo, fazemos um comportamento alimentar na frente da criança e depois falamos que ele é errado. Tipo: “é ruim comer, ou beber tal coisa, mas eu faço.” A criança aprende muito mais pelo exemplo do que pelas palavras com que queremos ensiná-la.

Por último, para este momento, gostaríamos de lembrar, ou enfatizar, que os momentos das refeições devem ser de harmonia e não de guerra. Na mesa, enquanto comemos juntos, não é o lugar, nem a hora de discutir assuntos difíceis, polêmicos, ou aqueles que levam os ânimos para o lado da irritação, raiva, cobrança, constrangimento, etc.


 

Pelo nosso tempo de estudos, pesquisas e muita experiência profissional temos muito para ajudar e ensinar sobre cada um dos aspectos citados e vários outros que podem ser úteis para os pais. Sabemos que muitos estão preocupados com a alimentação das suas crianças pensando no resultado que isso vai lhes trazer a médio e longo prazo na saúde e desempenho delas.

Em próximos artigos e principalmente em cursos futuros vamos oferecer conhecimentos práticos, valiosos e fáceis para um bom resultado para as famílias e suas crianças, adultos de amanhã.

Mais isso será assunto de nossos próximos encontros.

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Dra Luceli Pontin D. Novaes (Médica Homeopata, Acupuntura e Orientação Alimentar)


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